11/10/2017 11:15

Artigo: Não podemos permitir a privatização da Caixa

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Por Rochael Sousa, presidente da Apcef Ceará

A cada dia fica mais nítido o projeto de privatização encampado pelo Governo entreguista de Temer. Foi para isso que o pato amarelo e parte da imprensa financiaram o golpe parlamentar. Basta olhar para o que estão fazendo com o pré-sal e a Eletrobrás, para a retirada de direitos trabalhistas históricos, para o congelamento dos gastos sociais, entre tantas outras investidas contra o povo brasileiro e o seu patrimônio.

A Caixa, com mais de 150 anos de serviços prestados à população, também está na mira dessa elite. Defender a Caixa é defender a habitação, o esporte, a cultura, a educação, a infraestrutura, o saneamento básico, o micro negócio e as políticas públicas de alcance social – tão fundamentais para os municípios e para a população de baixa renda.

Os entreguistas têm pressa, pois sabem que esse projeto não sobrevive às urnas. O jornal Valor Econômico já soltou notícia sobre uma reunião no Ministério da Fazenda para discutir o novo estatuto da Caixa, com o real objetivo de transformar a empresa em Sociedade Anônima e abrir espaço para a abertura de capital.

Outra notícia, publicada pelo Relatório Reservado, dá conta que o governo pretende atrair bancos estrangeiros para participar da privatização da instituição e que a decisão será anunciada pelo presidente Michel Temer no final do ano.

Por isso a nossa luta precisa ser intensificada agora. A nossa união é urgente e fundamental. Se não nos mobilizarmos, se empregados e sociedade em geral não se envolverem, irão entregar o nosso patrimônio. Entidades representativas dos trabalhadores já estão organizadas para resistir e defender a Caixa 100% Pública.

Esse mesmo filme já foi vivenciado na década de 90 e resistimos até a chegada de um governo popular, que investiu na Caixa, abrindo mais de 1.500 agências, contratando milhares de novos empregados, abrindo linhas de crédito e tornando a empresa uma parceira estratégica na execução de políticas públicas e no desenvolvimento do Brasil. Se conseguimos uma vez, podemos repetir.

O momento é de união, resistência e reação. Tod@s precisam entrar nesta luta.

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