18/09/2018 14:57

Apcef Ceará participa de seminário sobre futuro da Caixa

undefined

 

seminario2.jpgRealizado no dia 13 de setembro pela Fenae e Apcefs, em Brasília, o seminário “Futuro da Caixa: Cenários e Desafios” reuniu empregados do banco ativos e aposentados, dirigentes sindicais e do movimento associativo para fazer uma análise da conjuntura política do país e debater as estratégias de mobilização em defesa da Caixa 100% Pública. A Apcef Ceará também participou do evento com a presença do presidente Rochael Sousa.

O seminário foi realizado em meio ao atual cenário de desmonte das empresas públicas e contou com palestras do sociólogo Jessé de Souza e do economista Felipe Miranda. “Estamos presenciando uma preocupante redução do papel social da Caixa. Não podemos ficar inertes, precisamos nos mobilizar para defender o patrimônio nacional e garantir a participação da Caixa no desenvolvimento do Brasil e na redução das desigualdades sociais e regionais”, afirma Rochael.

O sociólogo Jessé de Souza fez um resgate histórico sobre as formas de dominação econômica utilizadas pela elite brasileira para manter a desigualdade social, destacando que a classe média foi manipulada pela imprensa para apoiar o golpe contra a democracia brasileira em 2016. Já o economista do Dieese, Felipe Miranda, apresentou números que mostram uma retração na atuação da Caixa. Clique aqui e confira a apresentação do economista. 

Pesquisa

A Fenae encomendou uma pesquisa para saber a opinião dos empregados da Caixa sobre alguns assuntos relacionados à empresa, à classe trabalhadora e à atuação sindical e associativa. Entre os resultados, destacam-se:

- 2/3 reprova a reforma trabalhista
- 90% aprova o Acordo Coletivo de Trabalho
- 90% concorda com a taxa negocial no sentido de fortalecer as entidades representativas e sindicais
- 90% é contra a privatização da Caixa
- 75% conhece o Sindicato da categoria
- 65% conhece a Apcef e seu papel
- 45% conhece a Fenae e seu papel

O presidente da Apcef Ceará, Rochael Sousa, destaca um número específico: 30% da categoria na Caixa não conhece os efeitos negativos da reforma trabalhista. “Esse dado precisa mudar, pois os trabalhadores precisam entender que essa reforma gera um impacto negativo direto na vida laboral deles. Com essa consciência coletiva, fica mais fácil de lutar contra a retirada de direitos”, afirma.

seminario3.jpg

 

Compartilhe